quinta-feira, 21 de março de 2013

O Brasil e Suas Cores






População declaradamente preta e parda tem menos escolaridade e um rendimento médio equivalente à metade do recebido pela população branca, na média das seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Já a taxa de desocupação dos pretos e pardos (11,8%) é superior à dos brancos (8,6%).
Em setembro de 2006, a população declaradamente preta ou parda representava 42,8% das 39,8 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade nas seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre). A PME segue o sistema de classificação de cor ou raça adotado pelas pesquisas domiciliares do IBGE, no qual o informante escolhe uma entre cinco opções: brancapreta,pardaamarela ou indígena.








Em setembro de 2006, entre os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (que têm maior proteção legal e melhores remunerações), 59,7% eram brancos e 39,8% pretos pardos. A maior participação debrancos nesta categoria se justifica pela sua grande presença nas regiões metropolitanas com forte participação do emprego formal (São Paulo e Porto Alegre) onde, respectivamente, 44,9% e 44,2%, da população ocupada têm carteira de trabalho assinada. Salvador e Recife têm grande participação de pretos e pardos e participações de emprego formal relativamente menores: 35,2% e 32,1%, respectivamente.
A população branca também era maioria entre os empregados sem carteira assinada (54,5%) e os trabalhadores por conta própria (55,0%), mas os pretos e pardos correspondiam a 57,8% dos trabalhadores domésticos.
As regiões majoritariamente brancas, os trabalhadores brancos eram maioria em todas as categorias de ocupação, assim como nas regiões com maioria de pretos e pardos. Mesmo assim, os pretos e pardos predominavam entre os trabalhadores domésticos.
Fonte : IBGE

fonte: folha de são paulo




Dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a expectativa de vida do brasileiro atingiu 74,08 anos (74 anos e 29 dias) em 2011, um aumento de 0,31 anos (3 meses e 22 dias) em comparação a 2010 e de 3,65 (três anos, sete meses e 24 dias) em relação a 2000.
Assim, em 11 anos, a esperança de vida ao nascer no Brasil, teve um aumento anual de, em média, em 3 meses e 29 dias. Nessa última década, o aumento da expectativa de vida foi maior para os homens, com  5 meses e 23 dias a mais de vida do que as mulheres.

Mesmo assim, em 2011 um recém-nascido homem esperaria viver 70,6 anos, ao passo que as mulheres viveriam 77,7 anos.

"A mortalidade masculina sempre foi maior que a feminina. Essa redução se deve a uma queda da mortalidade masculina por violência, que é na faixa de adultos jovens, entre 25 e 30 anos", disse Fernando Albuquerque, gerente da Coordenação de População e Indicadores Sociais.

A expectativa de vida é usada para medir a qualidade de vida da população e vem sendo usada pela Previdência Social como um dos parâmetros do fator previdenciário, para calcular as aposentadorias.

2011 registra queda na mortalidade infantil
A taxa de mortalidade infantil (até um ano de idade) em 2011 ficou em 16,1 para cada mil nascidos vivos (contra 19,4 óbitos para cada mil nascidos vivos em 2010) e a taxa de mortalidade na infância (até cinco anos de idade), em 18,7 por mil. Esta última, alcançando a meta estipulada para o quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para 2015, de 19,9 por mil.

Nos domicílios com rede geral de esgoto a taxa de mortalidade infantil foi de 14,6 óbitos para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância, de 16,8 óbitos para cada mil nascidos vivos, ambas abaixo das médias nacionais. Nos domicílios com esgotamento por vala, essas taxas subiram para 21,0 por mil e 24,8 por mil, respectivamente.

Com o resultado de 2011, queda na taxa de mortalidade infantil no período de 1980/2011 foi de 76,7%. O mesmo comportamento foi observado na taxa de mortalidade da infância, representando redução de 49% em relação ao ano de 2000, cujo valor foi de 36,6 por mil.

Fonte : IBGE







A taxa de fecundidade – número médio de filhos que uma mulher teria dentro do seu período fértil – das brasileiras caiu entre 2000 e 2010, principalmente nos grupos etários mais jovens, segundo dados do Censo Demográfico de 2010, divulgados nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o levantamento, as mulheres com maior grau de instrução e renda também têm menos filhos.
Segundo o IBGE, a queda da fecundidade ocorreu em todas as faixas etárias. Houve, no entanto, uma mudança na tendência de concentração da fecundidade entre jovens de 15 a 24 anos, observada nos censos de 1991 e 2000. As mulheres, de acordo com dados de 2010, estão tendo filhos com idades um pouco mais avançadas.
"Essa mudança recente se deu principalmente em função da mudança no comportamento reprodutivo das mulheres residentes em áreas urbanas", diz o IBGE.
Os números mostram que a taxa de fecundidade brasileira caiu de 6,16, em 1940, para 1,9, entre 2000 e 2010. Para a população continuar crescendo, o nível mínimo, chamado de reposição, é de 2,1. No país, apenas a região Norte, com 2,47, está acima da média.Conforme o IBGE, a redução dos níveis de fecundidade nos últimos 50 anos foi a principal razão para a queda do ritmo de crescimento da população, que chegou a aumentar cerca de 3% ao ano na década de 1950.
O percentual passou a 1,17% na última década e provocou a alteração da pirâmide etária brasileira, com aumento proporcional de idosos e diminuição de crianças.
Na análise da fecundidade por cor ou raça, o Censo revelou que as maiores quedas percentuais ocorreram entre as mulheres pretas no Nordeste (29,1%), Norte (27,8%) e Sul (25,3%).
Os padrões de fecundidade das mulheres pretas, pardas e indígenas têm estrutura mais jovem, até 24 anos, diz o IBGE. Entre as brancas, há maior concentração no grupo de 25 a 29 anos e entre 30 e 34 anos. Para as mulheres com mais de 40 anos, a fecundidade indígena é sempre maior que a dos demais grupos, segundo o instituto.
fonte: IBGE


Densidade Geografica Do Brasil:

Fonte: Google Imagens

Feito Por Athos Garcia e Pedro Montenegro



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